31 de ago. de 2010

A vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita…
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando as sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas… então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:
- Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc…; para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.
Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, “apertou” o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa; e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
- Como o senhor melhorou este sítio e está muito bem de vida???
E o senhor entusiasmado, respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora …
Ponto de reflexão:
Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua.
Aproveite esse momento para empurrar sua “vaquinha” morro abaixo

23 de ago. de 2010

Soneto da Fidelidade

Faz um século desde a última vez que ouvi esse soneto, o que é um verdadeiro pecado, mas hoje enquanto navegava na internet, mais precisamente no blog pessoal da minha professora de Francês, acabei esbarrando com um vídeo onde a Camila Morgado declama o soneto da Fidelidade...

21 de ago. de 2010

Amor Extremo e Paris contra o Crime

Estava vendo Tv com o meu namorado e vi um filme que me chamou atenção: Amor Extremo, como vi a propaganda apenas algumas horas atrás, não posso dizer nada. Como a chamada na TV me chamou a atenção, não resisti a tentação e resolvi deixar registrado aqui:


"Amor Extremo é baseado em histórias reais que giram em torno de duas mulheres muito a frente do seu tempo e seus amores. Caitlin (Sienna Miller) e Vera (Keira Knightley), o soldado apaixonado por Vera, William (Cillian Murphy), e do brilhante e incorrigível Dylan (Matthew Rhys) casado com Caitlin. Em meio as incertezas da guerra promessas são quebradas, e o relacionamento dos dois jovens casais se entrelaçaram de maneira perigosa e arriscada. A única coisa mais perigosa que uma guerra, é o amor."

Eu me apaixonei pela sinopse da história, depois de ter visto o trailler, fiquei com um gostinho de quero ver...



Também vendo televisão acabo hoje, por um acaso, vi passando uma série que me chamou muita atenção, Paris contra o crime. Segundo li na internet, é uma versão francesa de Low e Order. O Bacana é que esta tudo em Francês (legendado é claro).

19 de ago. de 2010

Novas aquisições #2

Faz um século que não escrevo sobre minhas aquisições, e olha que eu andei comprando bastante ultimamente. Acho que não tenho escrito mais por preguiça do que qualquer outra coisa. Mas sabem como é, um bom livro sempre desperta a nossa alma...Nesse mês de Agosto eu comprei 3 livros, para ser bastante sincera, eu comprei hoje!


Seja fluente na cultura e no modo de vida da França – Neil Thomas
Esse livro eu descobri no blog c’est la vie (em tradução livre: é a vida), um blog muito legal sobre cultura francesa em geral. Fiquei louca para por as mãos nele e bem consegui! Comprei –o de segunda mão, mas parece que acabou de sair da loja (comprei lá no estante virtual, alias, foi minha primeira compra em um sebo que não fosse físico). Dei uma folheada no livro e adorei, não é profundo, mas da para aprender bastante sobre os franceses. Parece ser muito bom. Estou mergulhando de cabeça na cultura francesa...


Liderança com propósito – Rick Warren
Esse livro é do famoso escritor de Uma vida com propósito (muito bom por sinal e que eu ainda não terminei de ler). Bom, dizem que eu tenho um espírito de liderança e não só isso, sou professora de Escola Dominical então tenho que saber liderar, não obstante, eu gosto de livros que falam sobre lideranças. Estava louca para lê-lo, e por um acaso enquanto passava na livraria evangélica, o descobri por lá.
O livro ensina como ter uma liderança eficaz, que gere frutos e seja direcionada por Deus.



Sem perder a alma – Cronicas de Ricardo Gondim
Esse é um livro de pequenas crônicas (em média de uma ou duas páginas), parece ser muito interessante devido os temas. Como disse, estava na livraria evangélica, e também acabei esbarrando nele, mas diferentemente do livro do Rick Warren que eu quria muito, esse eu nem tinha idéia que existia, mas gostei do que li sobre ele.

Bem, essas são minhas únicas aquisições, infelizmente não deu para comprar os livros do Gary Chapman, então ele fica para mês que vem, ou sabe lá Deus quando...

A decima terceira história

Margareth Lear não imaginava o que o aquele quadrado branco escondia quando chegou em casa e o encontrou no quinto degrau de sua escada.
Na verdade o remetente era Vida Winther, a maior escritora inglesa ainda viva. Vida estava convidando Margareth para ser sua biografa, um privilégio, uma vez que ninguém sabia nada sobre ela. Dá-se então início a história das meninas Angefield...
Angefield é uma pequena cidadizinha no interior da Inglaterra, e lá vivia a família Angefield. Depois da morte da matriarca durante um trabalho de parto a coisas na mansão Angefield começam a desandar e é onde começa a interessante história dessa família.
Após o terrível trabalho de parto que levou morte a matriaca da família, o cenário em Angefield começa a se modificar. Isabella é o fruto de um parto trabalhoso, sem uma mãe por perto para criá-la e recebendo todos os mimos possíveis da parte do pai, a moça cresce mimada e voluntariosa. Ao chegar a juventude, Isabella é como diz Mitsu, é o tipo de mulher que quando chega todos os homens olham para ela. Ela encantava todos os rapazes da região, mas só desejava um...
Isabela foge e se casa com esse rapaz, e tem filhas gêmeas, meses mais tarde ela volta para casa após a morte do marido, deixando as gêmeas ao encargo de Mitsu, a única empregada, e assim começa a história de Vida inter...

A estória é linda, cheia de tramas e muito mistério, eu amei ler este livro que por acaso comprei de promoção a um ano atrás. O livro não fala apenas dessa escritora, fala também sobre o prazer da leitura, o mundo mágico dos livros e como o conhecimento pode transforma. Além disso, Diana Setterfield acertou na trama, tudo muito bem estruturado, bem alinhado, sem clichês ou finais previsíveis. Leia e se apaixone também pelas tramas de angefield, e descubra a décima terceira história... 

A plebéia - John Schwartz

Haruko é uma japonesa comum, tem uma vida um pouco abastada, mas ainda sim é uma pessoa do povo. Ela é uma jovem moderna, inteligente e que adoro jogar tênis. Sua vida é tranqüila e de modo algum ela pensa em se casar, até que conhece o príncipe Herdeiro do Trono do Crisântemo, e se apaixona por ele e o príncipe de igual modo se apaixona por ela. Então pela primeira vez em toda a história da monarquia japonesa uma plebéia sobe ao trono. E Haruko se vê presa em tramas monárquicas.
O livro é excelente, contado de uma forma descontraída. Eu gostei da estória apesar de achar que o autor poderia ter se aprofundado mais em alguns momentos da trama.O escritor escreve muito bem, mas em certos momentos ele foi superficial demais. Na capa de trás do livro um comentarista escreve assim:
A obra de Schwartz será inevitavelmente comparada As memórias de uma gueixa, de Arthur Golden, mas seu trabalho é mais delicado e gracioso. (Brooke Allen – Wall Street Journal)
Eu discordo do infeliz acima, como já disse e repito, amei o livro, mas a critica a ele é uma só: o autor deveria ter aprofundado mais a história, se ele o tivesse feito com certeza seria uma obra perfeita. Não acho que dê para fazer comparações entre a plebéia e as memórias de uma gueixa por que são momentos históricos e pontos de vistas completamente opostos. Mas eu mesma fiz minhas comparações, prefiro as memórias de uma gueixa, por que você afeiçoa-se a personagem no decorrer da história. Já em a plebéia não dá para se afeiçoar tanto a Haruko – apesar de ela ser uma personagem cativante – por que tudo é contado de forma muito rápida.
Vale apena ler A plebéia,apesar deste único GRANDE defeito.

Sussurro - Beca FitzPatrick

Faz pelo menor uns dois meses que estava louca para ler este livro, o que li nós blogs literários a respeito dele me fez querer ‘consumi-lo’. Quando enfim recebi meu exemplar no final de junho só consegui ter coragem para lê-lo um mês depois.
Não posso dizer que o excesso de expectativa fez com que eu fantasiasse demais em relação ao livro (como já aconteceu diversas vezes), não foi este o caso, de fato esperei muito para por as mãos nesse exemplar, mas não foi meu excesso que estragou o livro, o problema foi da autora.
Depois de ler o livro, procurei me inteirar mais sobre o assunto como sempre faço, acabei achando um blog literário que descentemente o criticou (já que eu só ouvia elogios). Fui salva pelo gongo.
Devo dizer que concordo com tudo que foi dito no tal blog (que não lembro mais qual era), e faço das palavras dele as minhas, mas acho que ainda devo acrescentar algumas palavras.
O livro tinha tudo para ser espetacular, mas não foi. Em parte a culpa é da autora, a outra é do editor e dos agentes literários, como eles publicam as coisas assim, isso chega me despertar fagulhas de esperança em mim para quando eu lançar um livro. A autora foi criativa, perspicaz em alguns momentos, mas na maioria dos outros momentos deixou muito a desejar. Certos pontos da estória chegaram a ser ridículos, em outros achei que faltou maturidade para escrever (certos momentos parecia as histórias alopradas que eu e uma amiga criávamos quando estávamos na 8º série). A reviravolta final foi um pouco triste (leia-se: não prestou), achei que ela forçou a barra demais, mas fazer o que neh?
Outro ponto que não posso deixar de frisar é o fato da protagonista ser excessivamente paranóica. Olha, eu digo e repito, o estilo de escrita mais chato pode ser muito interessante se bem escrito. A protagonista poderia ser neurótica? Sim! Mas desde que fosse bem escrito. Se a autora tivesse se expressado melhor talvez esses trechos em questão não tivesse ficando tão enfadonhos (a pergunta que não quer calar: para que sevem os agentes literários???).
Apesar dos apesares vou continuar lendo a série, ela é boazinha, uma literatura bem á la juvenil, mas que da e pode ser acompanhada. A história é bem água com açúcar, e bem interessante em alguns pontos, o casal principal e a trama secundaria (como diz Vida Winter) conseguiram captar a minha atenção. É claro que não se compara a Diana Petterfreund, que escreve declaradamente para o publico jovem e que escreveu uma historia muito bem estruturada (em todos os sentidos), sem deixar a desejar e sem perder o ‘rebolado’ em momento algum.
Depois deste livro pude ter mais certeza de algo que eu já sabia, hoje em dia qualquer livro vende milhões e é traduzido em vários países e é chamado de literatura. Escrever e se tornar autora nunca foi tão fácil...

Mansfield Park

Na grandiosa propriedade que leva o nome do titulo da história, Mansfield Park, Fanny Price vivia seus dias tranquilamente. Ela havia sido adotada pelos seus tios Bertram, num ato de caridade da parte deles, uma vez que a família de sua mãe vivia em uma situação muito simples.
Fanny é uma mocinha simples, de hábitos discretos e de uma auto-estima desfrangalhada, sua presença é apagada, as pessoas naquela casa pouco a notam tanto pela sua timidez quanto por alguns a desprezarem. Existia apenas uma pessoa em Mansfield que lhe dedicava inteira atenção, Edmundo, seu querido primo. Desde pequena Fanny era protegida e ensinada por Edmundo, que sem saber passou ser o amor platônico de Fanny,
Mas as coisas em Mansfield Park não andam como deveriam andar, com a viagem do patriarca para as índias e os novos visinhos no presbitério, Mansfield se tornará palco das grandes ironias do Destino.
Pensei que Mansfield seria um dos livros de Austen que eu menos gostaria, peguei ele mais por obrigação, por que queria ler todos os livros da autora de O&P. Mansfield acabou se revelando meu livro predileto de Austen. Pude observar a maturidade na forma de escrever, o deboche e sarcasmo muito característico nas obras da autora foram feitos de forma discreta, os personagens que poderiam ser odiados por suas tolices e sua mediocridade caem facilmente no gosto do leitor. Prova disso é Fanny, uma mocinha tão introspectiva, tão sem rumo que seria facilmente odiada por seus medos, temores e outras características que podem torná-la facilmente detestável, foi uma das heroínas que mais gostei de Austen.
É uma obra fantástica, é dito por muitos e eu concordo: é possível ver a maturidade nas palavras de Austen. É fato que a leitura é lenta e que para alguns podem ser enfadonho, mas na minha humilde opinião Fanny Price e Edmund Bertram ganharam um lugarzinho especial entre meus personagens preferidos.

P.S.: Existe um filme de 1999 e 2007, não vi nenhum dos dois por que não onsegui obtê-los ainda, mas pelas fotos gostei mais da versão de 1999, principalmente por que a Fanny dessa versão é exatamente do jeito que imaginei.


Solidão - Francisco Buarque de Holanda

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....

Francisco Buarque de Holanda

14 de ago. de 2010

Ufa! ...

Bom faz um tempo que eu não escrevo, apenas coloco alguns textos que eu acho interessantes... Mas o motivo de minha vinda é por um dos melhores motivos.
Ninguém além da Roberta sabe que tive muita dificuldade em francês, e que eu não consegui passar do estágio dois e tive que repetir, infelizmente. Pois é, e aí devido algumas faltas e um professor um tanto avacalhando (por que venhamos e convenhamos que um cara que passa para você fazer um texto com passé composé e a turma só tem a noção do que isso seja, vamos combinar, o cara é avacalhado) eu quase tive que repetir o estágio dois, mas ai eu fiz prova de nivelamento e para minha tremenda felicidade eu começarei a fazer o francês 3.
Fiquei muito feliz, nem sei o que dizer, aliás, sei, vou estudar pra caramba. Existe trés pessoas nas quais quero agradecer esse mérito: Deus, que sem ele eu não teria conseguido (fiz jejum e tô pagando promessa), a minha querida amiga Roberta que sempre está ali para me apoiar e ao meu querido namorado que compreensivamente cedeu a noite que iríamos comemorar o aniversário dele para eu poder repassar a matéria.
Estou muito feliz, no memento que vi que eu havia conseguido, acredite, nem acreditei! Tive que olhar umas trocentas vezes, e além do mais, tive que me segurar para não chorar...
Que felicidade, isso foi bom ter acontecido, me deu ânimo para seguir em frente... Cada dia que passa mais e mais me apaixono pela cultura francesa.
Mil beijos e muito obrigada oh Deus!

Desafio - Definindo-me em imagens

Esse desafio eu achei em um blog e estava em aberto para todos que quissessem participar, como gostei da idéia, resolvi aderir. A regra é que se deve responder tudo com imgens, não vele frases... Então vamos lá:

Quem sou eu...

O que me faz sorrir...




O que me faz chorar...


Minha cor é...


Hobby...


Sonho...


Melhor lembrança...


Música é...


Um livro...


Um filme...




Um esporte...


Pecado...


Três lembranças da infância...




12 de ago. de 2010

Haja Fôlego!!!!

Nunca comentei aqui, mas sou apaixonada pelas crônicas do Luiz Fernando Veríssimo. Há alguns dias atrás, recebi um e-mail de uma colega da faculdade, com uma suposta crônica dele, se pertence a ele ou não, eu não sei, mas a verdade que esta disposta nessa crônica é real...





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Haja fôlego!!!!!


Exigências da vida moderna (quem aguenta tudo isso???)


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir o diabetes.

Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber...

Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia.
UFA!!!

E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
CAGANDO NÉ!!!

Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito.
TÁ DIFICILLLLL!

As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando.

Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo!!!!
Todos os dias, um dia sim, o outro também.

Dizer EU TE AMO, toda hora. ''Ainda pego quem inventou essa neura...que saco!!!''

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido...

Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo.
Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados....
Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Não esqueça do “EU TE AMO”, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).

Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora voce tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena. Aí lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para você... já era. criança ocupa um tempo danado.

Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo.
E já que vou, levo um jornal...
Tchau....

Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.

Luís Fernando Veríssimo

Aprenda a Dizer correto

Essa recebi por e-mail e achei muito boa...



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E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares'
Dicas do Prof. Pasquale:

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU
NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"

'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'"Esse foi o pior de todos!
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"

Outro que no popular todo mundo erra:'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso.... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"
O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????

O idiota e a moeda

Faz um tempinho que não coloco nehuma crônica do Arnaldo Jabur, esse veio em ótima hora...





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Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.

Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.

9 de ago. de 2010

Intersecções entre o Direito e a literatura nacional

X - Felicidade

"Todos nós temos em nossa alma um cantinho, que, apesar dos anos, da experiência e dos trabalhos, fica menino até que enfim o homem volta à primeira infância. Nesse cantinho dormem as ilusões ingênuas, as esperanças findas, a fé robusta e sobretudo certos laivos de loucura que tonificam a razão".
Qual será preço da felicidade ?
Ricardo, um dos personagens criados por José de Alencar, por vezes se embalava em ilusões sedutoras, a sonhar com bilhetes de loteria ou cartas de jogar, imaginando verdadeiros Sonhos d’Ouro a sustentar-lhe a luta pela fortuna.
Formado em Direito, estabeleceu-se no Rio de Janeiro como advogado. Obteve para si escritório, colocou seu nome na porta, e valeu-se de anúncios diversos que trouxessem os clientes. Mas, com três meses decorridos, "apenas de tempos a tempos, uma inquirição, ou algum requerimento, ia ajudando a compensar as despesas".
Acontece que, morto o pai, transformou-se Ricardo ainda bem jovem no único arrimo de uma família pobre e endividada. Assim, confiava ao trabalho os recursos indispensáveis para desempenhar a velha casa onde morava a mãe e a irmã. Era o único patrimônio que tinham e eram necessários vinte contos de réis para livrá-lo das hipotecas.
Embora sentisse Ricardo que não tinha real vocação para a profissão forense "aceitava a carreira como um dever, pela impossibilidade de escolher outra que lhe proporcionasse os meios de subsistência e os recursos para manter a sua família, que se achava em circunstâncias precárias". Seria, pois, o Direito o ofício do qual se serviria para realizar, um a um, seus Sonhos d’Ouro.
Aos poucos a fortuna acenava para Ricardo num sorriso escasso, mas ainda assim um sorriso, que não obstante luziu como a aurora na sombria perspectiva de sua existência. Conseguira dois processos policiais que lhe tinham metido no bolso uma nota de duzentos. Pôde, então, mudar-se para um cômodo que achara na Rua da Ajuda, um sótão mobiliado.
Depois disso, um outro escritório, já melhor situado na rua do Rosário. Ricardo trabalhava agora num processo-crime importante, uma falsificação de firma. O negociante que havia sofrido a fraude procurara Ricardo em vista da nobreza de seu caráter, certo de que a acusação seria defendida, por essa razão, com mais energia.
E esse não foi o primeiro cliente importante que o jovem bacharel recebeu em seu escritório. "De um lado chegavam propostas, que exigiam para resolvê-las um jurisconsulto, ou pelo menos um provecto advogado. Do outro, minutas de contratos e escrituras". Aos poucos, foi granjeando Ricardo o favor dos comerciantes da cidade. Em algum tempo, o escritório do rapaz ficara bastante creditado, recebendo clientes magníficos, mas ganhando sofrivelmente. Entretanto, "rendia para lhe permitir mais que a decência, sem sacrifício de alguma economia".
Não se pode dizer que por meio do Direito tenha Ricardo realizados seus Sonhos d’Ouro. Mas a inteligência e a sensibilidade do moço o conduziram ao mais certo dos raciocínios : "nao é só a opulência que tem o direito de ser feliz neste mundo ; ao contrário, muitas vezes ela não acha no meio de seu luxo um instante da alegria que enche a casinho do pobre".

8 de ago. de 2010

Solidão contente - O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas .



Ontem levei uma bronca da minha prima. Leitora regular desta coluna, se queixou docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão. Ao ler o que escrevo, ela disse: as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e bem. Escolhem assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, acham que nenhum deles cabe na vida delas. Decidem continuar sozinhas.
Ela sabe do que está falando. Foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.
Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, me lembrou de uma coisa importante: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.
Faz alguns anos, estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, acender velas, ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era sintoma de falta de amor. Hoje, olhando para trás, não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.
Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, muito mais pobre.
A capacidade de estar só e se distrair consigo mesma , revela densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.
Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?
A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberragens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e infeliz. Gastando – senão a economia não anda.
Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações, só agora começa a mudar. O que virá da transformação, difícil dizer.
Enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio, há tristeza, melancolia. Pode haver escolha.
Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas, sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.

(IVAN MARTINS é editor-executivo de ÉPOCA e escreve às quartas-feiras)

4 de ago. de 2010

Tu es ma Came

A seguir a letra de uma música da Carla Bruni que eu gosto muito. Em geral só escuto músicas evangélicas, mas para as francesas abri uma excessão, já que facilita o meu aprendizado e por elas serem très belle.
Na minha humilde opinião, as músicas da Carla Bruni são lindas (meus irmãos odeiam), e essa em questão tem algo que ainda não encontrei nas canções dela.
Tu é ma Came (Você é meu Vício) reflete um amor desenfreado, cantado num estilo despojado. É linda...
Obs.: A música foi tema na novela viver a vida - tema de não sei quem, pois não vejo novelas - além de que, lembro-me de uns anos antes ter ouvido falar do alvoroso que essa música causou, por que Carla já era casada com o presidente da França e bem, as pessoas assossiaram a música ao relacionamento deles.
~*~*~*~

Tu es ma came,
Mon toxique, ma volupté suprême,
Mon rendez-vous chéri et mon abîme
Tu fleuris au plus doux de mon âme


Tu es ma came
Tu es mon genre de délice, de programme
Je t'aspire, je t'expire et je me pâme
Je t'attends comme on attend la manne


Tu es ma came
J'aime tes yeux, tes cheveux, ton arôme
Viens donc là que j'te goûte que j'te hume
Tu es mon bel amour, mon anagramme


Tu es ma came
Plus mortelle que l'héroïne afghane
Plus dangereux que la blanche colombienne
Tu es ma solution, mon doux problème


Tu es ma came
A toi tous mes soupirs, mes poèmes
Pour toi toutes mes prières sous la lune
A toi ma disgrâce et ma fortune


Tu es ma came
Quand tu pars c'est l'enfer et ses flammes
Toute ma vie, toute ma peau te réclament
on dirait que tu coules dans mes veines


Tu es ma came
Je me sens renaître sous ton charme
Je te veux jusqu'à en vendre l'âme
À tes pieds je dépose mes armes
Tu es ma came
Tu es ma came

+ Frases...


"Tú te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

Frases



"Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que a fez tão importante."

2 de ago. de 2010

Meu Novo Vício II: White Collar

Neal Caffrey, é tudo o que o FBI precisam, mesmo sendo um vigarista...
Assim se inicia a chamada da Fox. Neal Caffrey é um vigarista brilhante que após tentar fugir da prisão é preso novamente pelo agente do FBI Peter Buker, mas devido a sua esperteza e sua iteligencia ele acaba se tornando consultor do FBI.
Em minha humilde opinião, a série é muito boa, além de ser muito engraçada. Neal apesar de ser um grande gatuno conquista rapidamente a afeição de seu público, seu estilo atraente, inteligente e humorado transforma-o em o anti héroi-perfeito...