19 de ago. de 2010

A plebéia - John Schwartz

Haruko é uma japonesa comum, tem uma vida um pouco abastada, mas ainda sim é uma pessoa do povo. Ela é uma jovem moderna, inteligente e que adoro jogar tênis. Sua vida é tranqüila e de modo algum ela pensa em se casar, até que conhece o príncipe Herdeiro do Trono do Crisântemo, e se apaixona por ele e o príncipe de igual modo se apaixona por ela. Então pela primeira vez em toda a história da monarquia japonesa uma plebéia sobe ao trono. E Haruko se vê presa em tramas monárquicas.
O livro é excelente, contado de uma forma descontraída. Eu gostei da estória apesar de achar que o autor poderia ter se aprofundado mais em alguns momentos da trama.O escritor escreve muito bem, mas em certos momentos ele foi superficial demais. Na capa de trás do livro um comentarista escreve assim:
A obra de Schwartz será inevitavelmente comparada As memórias de uma gueixa, de Arthur Golden, mas seu trabalho é mais delicado e gracioso. (Brooke Allen – Wall Street Journal)
Eu discordo do infeliz acima, como já disse e repito, amei o livro, mas a critica a ele é uma só: o autor deveria ter aprofundado mais a história, se ele o tivesse feito com certeza seria uma obra perfeita. Não acho que dê para fazer comparações entre a plebéia e as memórias de uma gueixa por que são momentos históricos e pontos de vistas completamente opostos. Mas eu mesma fiz minhas comparações, prefiro as memórias de uma gueixa, por que você afeiçoa-se a personagem no decorrer da história. Já em a plebéia não dá para se afeiçoar tanto a Haruko – apesar de ela ser uma personagem cativante – por que tudo é contado de forma muito rápida.
Vale apena ler A plebéia,apesar deste único GRANDE defeito.

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