Apesar de fazer uns dias que vi
esse filme, ainda não o digeri totalmente. É no mínino conflitante...
Então vamos por partes, como
diria meu amigo Jack... o estripador!
Primeiro uma critica que li, e não gostei muito:
O famoso romance de Oscar Wilde, "O Retrato de Dorian Gray", publicado no final do século 19, ganha uma versão para as sensibilidades juvenis contemporâneas - leia-se, o público consumidor de "Crepúsculo". Não, Dorian não foi transformado num vampiro casto e romântico - mas faltou pouco para isso. Na interpretação de Ben Barnes (o príncipe Caspian da série "As Crônicas de Nárnia") faltam carisma e sensualidade, sobram olhares vagos e inexpressividade. (Nota da dona do Blog: Discordo completamente desse parágrafo)"O Retrato de Dorian Gray" muda história do romance e apela para os jovensO roteiro, assinado pelo estreante Toby Finlay, interessa-se mais pelos elementos góticos do que por qualquer ruminação filosófica que o material ofereça. O sangue jorra desnecessariamente em alguns momentos do filme, em que pouco se pensa e muito se faz.Pela ótica do diretor e do roteirista, Dorian assume feliz seu destino de jamais envelhecer - enquanto a figura do misterioso quadro pintado por Basil acumula seus pecados. Já os outros personagens, envelhecendo a cada dia, também não parecem muito intrigados quando veem o velho amigo com o mesmo aspecto jovial de sempre.Fonte:Cinema Uol
Na minha humilde e simplória opinião, o filme foi muito bom, é claro que não é possível captar toda a essência de um livro em um filme, mas achei muito boa a adaptação e achei bastante injusto falar tão mal assim da atuação de Ben Barnes, além de que se o sujeito quer ver orgia (e olha que eu achei que tinha demais) ele que alugue um filme porno neh?
Quanto ás atuações:
Eu amei a atuação do Ben Barnes
em as Crônicas de Nárnia, mas em Dorian Gray, ele esta estupendo!!! Dorian
chega a Londres como um ingênuo garoto de 20 anos, e bem, ele realmente parecia
ser um ingênuo garoto de 20 anos, quando começa a se desencaminhar ele vive o
personagem de forma tão latente que não conseguimos acreditar que chegou “ser”
aquele garoto inocente... E por assim vai, Dorian tem altos e baixos, muitas
mudanças em sua personalidade, que foram interpretada tão bem pelo ator, que
fiquei de queixo caído. Quando ele tinha suas recaídas de piedade, ficamos
lamentado por ele, tendo dó, mas quando o lado obscuro dele reina, é de ficar
fulo da vida. Sem contar que nós momentos que ele finge bondade para algum
personagem especifico, agente custa acreditar que ele realmente tenha sido tão
dissimulado. As mudanças eram constantes e muito bem interpretadas...
Ben Barnes interpretou muitíssimo bem o papel de Dorian. |
Quanto ao figurino e Cenário:
Impecável! Mas aqui devo fazer
uma grande ressalva, e isso quanto a Dorian Gray. Lendo a obra de Oscar Wilde,
notei que a aparência de Dorian era o oposto da do Ben Barnes, mas analisando
as fotos de autor dessa obra pude perceber que o Bem Barnes lembrava-o muito.
Também ao ler um pouco sobre a
biografia sobre Oscar Wilde, percebi que este levou uma vida muito parecida com
a de Dorian, e lendo mais um pouco, percebi que não era a única que partilhava
dessa idéia. Logo tive a sensação de que a escolha por Ben Barnes também se
deve, por que ele lembraria bastante Oscar Wilde, ao menos foi essa impressão
que tive. Sem contar que é claro, ele fizeram com que Dorian usasse roupas de
Dândi, como o próprio Oscar gostava de usar.
Agora voltando ao figurino, estava
impecável e o cenário também, me senti transportada ao século XIX, bem no auge
da Era Vitoriana.
Sobre a história em geral:
É contraditório para mim. Vi que
Lord Henry procurou desencaminhar Dorian o tempo todo, e que este pregava uma
“doutrina” que ele mesmo não seguia, e que quando foi colocada em pratica por
Dorian, este o criticou veementemente.
Também vi em Dorian, um rapaz de
personalidade fraca, um tanto sensível, mas inda assim fraca e que ainda por
cima se deixou levar pelas aparências, é claro que parte da culpa deve recair
sobre Henry, mas a Dorian pertence a outra parcela de culpa.
O final é um tanto interessante,
a eterna juventude de Dorian e o retrato pintado por Basil é o grande X da
questão, e também a parte mais interessante da obra.
Recomendo, pena que um filme tão
bom não ganhou nenhuma estatueta...
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